sexta-feira, 27 de março de 2015

Tempo na margem do desamor

Quanto ao resto, talvez o sofrimento e pena suspensa.
O que é preciso para que alguém se encontre?
A Primavera, a Dor?

H Hoje

terça-feira, 24 de março de 2015

A queda de Ícaro

Como a vida é estranha nestes doces silêncios de lucidez.
Simples, parece.
Até a queda de Ícaro pouco importa ao camponês
que tranquilo continua  a semear a terra.
Aos lugares de sempre,
voltamos qual despojos
das noites ora vazias
ora cheias de alegrias.
Nestas grades feitas de tempo
Urge encontrar a vontade que habita
no mais profundo e escondido pensamento,
até que os olhos fiquem vazios de tanto descontentamento.
Simples, parece.
Não me chames mais !
A mente vagueia difusa
Nesta lucidez obtusa.
Para lá deste horizonte existe outra descoberta por fazer.
Simples, parece.


HHoje

sexta-feira, 20 de março de 2015

terça-feira, 17 de março de 2015

Sintético enfado

Sintonizados
Com um desejo chamado soneto.
Pensado e sentido,
Somos a alvorada longínqua
Soneto alegórico que não seja pesado
Sintético enfado !
Já era noite e o único viajante
Já não está onde fiquei,
Talvez se tenha perdido lá fora
Final do mistério
Noite de soneto azul.


HHoje

quinta-feira, 12 de março de 2015

Shattered souls intertwine



Lembro-me de quando ainda nos dávamos as mãos.
Estou cansada de promessas vãs.
Esses teus cadeados inúteis não me apavoram.
Quando chegar ao fim desta jornada, dir-te-ei o quanto te enganas.
Não é natural
sobreviver com aranhas na pele  
para depois sofrer.
E volto a adormecer na grande paisagem branca.

HHoje 

terça-feira, 10 de março de 2015

Incontrolável

Por mais que pense,
Acharei sempre irónica a forma como o fiz,
mas o que importa é que o fiz
de forma consciente,
transparente ou mesmo nua,
quer dizer,
despida de preconceitos, sem parênteses,
sem recriminações,
livre.

Sinto no ar um cheiro a mar,
que se confunde com a sopa que estou a fazer,
talvez seja do sal,
talvez sejam as saudades que tenho do mar e da sua força.
Incontrolável

HHoje 

sábado, 7 de março de 2015

sexta-feira, 6 de março de 2015

Strange


Não deverei deixar que nos vejam,
Dor
Ilusão
Opacidade.

Claridade talvez,
Intromissão
Desilusão
Papel sem permissão.


HHoje

quinta-feira, 5 de março de 2015

Existem Sempre


Princesas não faltavam, mas como ter a certeza de que eram verdadeiras princesas?
Já se sabe, mais vale só do que mal acompanhado.
É verdade. A escolha é vossa.
Final feliz?

Lá que existem, existem.

Carvão sobre papel - Adriana Felgueiras

terça-feira, 3 de março de 2015

This is not a love story


Quando ainda forem horas normais
de  ser  ou não  um ser acordado
e verticalmente orientado
talvez  eu pense em ti.

Aqui.
Como fomos tão iguais!

Lá fora o céu chora por nós,
que  já nos despedimos.
A mágoa ergueu o seu templo.
Não nos é permitido aguçar os sentidos.

Gosto de ti.
Não gosto de mim assim.


HHoje